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A maior riqueza deste século: o Amor e o Respeito

21/09/2020

Dizem as pesquisas e os especialistas no assunto: irá faltar água no planeta, tanto a água quanto os demais recursos naturais, todos irão desaparecer pela antiga e permanente exploração das nossas riquezas.

Dizem as pesquisas e os especialistas sobre outra forma de escassez que enfrentamos no momento: vivemos a escassez do tempo e isto é resultado do avanço acelerado das ciências tecnológicas e da mudança do eixo da Terra, o que diminui significativamente o tempo que ainda cronometramos. Já não temos mais tempo suficiente para imprimir valores verdadeiramente humanos na nossa vida. Vivemos trabalhando cada vez mais e nos encontrando cada vez menos.

Dizem as pesquisas e os especialistas: a Era da Modernidade trouxe uma nova exigência social que resulta da necessidade de pertencimento e inclusão pelo acúmulo de certas riquezas e pelo status social gerado delas. E tudo isto vinculado às tecnologias de nossa época.

Dizem os entendidos:

"Você somente será reconhecido e valorizado se pertencer a este mundo tecnológico".

Pois bem, esta introdução é para falarmos da maior escassez que nossa sociedade brasileira vem sofrendo, a despeito de todas as outras:

“A escassez do amor e do respeito”.

Na introdução eu apresento apenas alguns aspectos para refletirmos sobre a maior escassez que resultou dessa falta de respeito à vida terrestre. Desrespeitamos o nosso planeta, desrespeitamos as pessoas a todo momento e estamos vivendo a Era do “salve-se- quem-puder”. A Era do Narcisismo exacerbado veio com a Modernidade. Há uma disputa por "verdades empíricas", por opiniões sem nenhum fundamento. Há pessoas que acreditam, por exemplo, que a Terra é plana. Pasmem!

Perdemos o respeito a toda forma de vida em nosso planeta. Perdemos, em primeira instância, o maior respeito e amor que poderíamos sentir e possuir por nós mesmos: o valor à vida humana. Elegemos um Presidente da República que representa claramente esse desrespeito à Vida em toda forma de expressão. Infelizmente "ele" nos representa.

O AMOR E O RESPEITO ao “humano” não são mais valores de vida a serem considerados. Eles foram trocados pelo valor monetário, pelo narcisismo e individualismo, pelo poder, pelo status, por uma vida fake publicada diariamente nas redes sociais em busca de likes.

Você pode fechar acordos verbais ou escritos, registrados até em cartório, socialmente assegurados pelas leis, mas se por alguma razão ele não for respeitado, sendo descumprido em suas bases contratuais, provavelmente você se sentirá lesado, ofendido, violado em seus direitos. Mas é bem provável que você será ainda visto como um “peixe fora d’água” ao expressar sua indignação. Ou seja, não irão entender por que razão você se ofendeu ou se sentiu desrespeitado. Vão lhe dar rótulos achando que o "banzé" todo não passou de exageros da sua parte.

Atualmente a inversão do “humanware” é fato e é constatado em muitas situações em que você se “sente inadequado”. Tornou-se comum o desrespeito e o desamor à vida, até mesmo se você defender a vida dos mais vulneráveis em nosso contexto social.

É curioso como a nossa sociedade vem se comportando. Sai às ruas com a Bandeira do Brasil enrolada no seu corpo, gritando e exigindo que a corrupção seja banida da política. Que os corruptos sejam presos. Mas, no seu condomínio, na sua vizinhança, no seu local de trabalho, no seu bairro, na sua cidade, até mesmo entre seus afetos, várias pequenas-grandes transgressões e corrupções seguem firmes e fortes.

Não existe mais o compromisso com a palavra, com a atitude, com o amor e o respeito ao semelhante e a vida em geral. Infelizmente estamos vivendo esta triste realidade, também promovida por mecanismos de manipulação das nossas mentes. Vivemos a Era da "Lavagem Cerebral".

Tudo se tornou motivo de banalização, de relativização de valores. A ética e a moral foram relativizadas de tal maneira que é provável que seja extinta.

No campo das relações afetivas, de parceria ou sociedades afetivas, encontramos uma ceara impressionantemente convicta da relativização de tais valores. Vários relacionamentos de parceria afetiva se mantêm apenas por interesses secundários, mesmo que haja grande sofrimento e até mesmo um processo de involução dos sujeitos envolvidos e da própria família. Ainda assim o que parece vigorar é: “antes mal acompanhado do que só”. As justificativas são sempre as mesmas:

* Começar de novo dá muito trabalho.

* Dividir o patrimônio é lesar as finanças da família e prejudicar os herdeiros.

Assumir a si mesmo, integralmente, e trabalhar o fim de um ciclo de relacionamento também dá muito trabalho (interno, principalmente). Melhor a acomodação, mesmo sofrendo muito na relação e colecionando frustrações. Mesmo assim! Melhor ficar onde se está. Por vezes, manter o estado civil (e os status) parece ser a condição primeira e a única para manter o cadáver da relação intacto. E assim o amor e o respeito vão sendo suplantados e esquecidos nos relacionamentos ditos “afetivos”.

São inúmeros exemplos para relacionar aqui dentro deste tema, mas você deve conhecer alguns e as formas de desrespeito e desamor cometidas contra a vida humana, contra o nosso lar que é o nosso planeta, contra tantas formas de vida que estão sendo extintas.

É de se pensar:

Como conviver dentro de um contexto de perversidades como este?
Como não permitir essas atitudes desrespeitosas na nossa vida? Como lidar com as tecnologias que promovem estímulos nocivos e o controle das nossas mentes?

Prefiro ser uma pessoa que “incomoda” promovendo reflexões do que me acomodar dentro desses movimentos que cometem perversidades a todo momento.

Fica a reflexão.

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